PRODUTOS ADEQUADOS PARA MAQUIAR A PELE LIPÍDICA

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PRODUTOS ADEQUADOS PARA MAQUIAR A PELE LIPÍDICA
MARIA HELENA MARTINS GARCES1
, NADINE JARONSKI1
, TÂNIA
PEREIRA BARBOSA1
SILVANI EMILIANO 2


RESUMO: Com os avanços tecnológicos os cosméticos de maquiar do século
XXI são altamente seguros e eficazes, com fatores de proteção solar, agentes
anti- rugas ou hidratantes. Atualmente maquiagem significa pele bonita e bem
cuidada. É importante saber escolher o produto apropriado para cada tipo de
pele. A pele lipídica ou oleosa é brilhante, espessa, possui poros dilatados e
visíveis. São adequados a esse tipo de pele os produtos oil-free, livres de
gordura; e de barreiras que possam obstruir os poros. O profissional tecnólogo
em estética e cosmética deve estar apto a identificar corretamente os
diferentes tipos de pele, sendo o objetivo desse artigo destacar os produtos
apropriados para maquiar a pele lipídica. De acordo com os autores citados, a
eficácia de uma maquiagem em pele lipídica é grande, desde que controlada
as variáveis, diferindo os tipos e características dessa pele.
Palavras chaves: pele lipídica, maquiagem, produtos adequados.

ABSTRACT: With the technological advances of the XXI century the makeup
cosmetics are highly safe and effective, with sun protection factors, anti-wrinkle
and moisturizing. Nowadays makeup means beautiful and well groomed skin. It
is important to know how to choose the appropriate product for each type of
skin. The lipid or oily skin is shiny, thick, and has large and visible pores. Are
suitable for this type of skin the oil and fat-free products, as well as those that
are free of barriers that can clog pores. The aesthetic and cosmetic professional
technologist must be able to correctly identify the different types of skin, and this
article aims to highlight the suitable makeup products for the lipid skin.
According to the authors cited in this article, the efficacy of a lipid skin makeup
is great as long as the variables are controlled, differing types and
characteristics of this skin.
Keywords: lipid skin, makeup, appropriate products.
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  1. INTRODUÇÃO
    Conforme Molinos (2010), desde o início do século XX a boa aparência
    tornou-se prioridade, e a maquiagem se destacou por auxiliar na melhora da
    imagem pessoal da mulher. Com os avanços tecnológicos os cosméticos de
    maquiar do século XXI são altamente seguros e eficazes, com fatores de
    proteção solar, agentes anti- rugas ou hidratantes. Atualmente maquiagem
    significa pele bonita e bem cuidada.
    Cita De Maio (2004) que a pele lipídica ou oleosa tem textura grossa,
    geralmente brilhante e untosa, apresenta poros dilatados. As glândulas
    sebáceas produzem grande quantidade de óleo, o que resulta em uma pele
    com aspecto luzidio, com comedões e cistos sebáceos. Segundo Espelho
    (2012) por ser uma pele com brilho excessivo deve-se evitar maquiagem com
    efeitos brilhante, e utilizar produtos com efeito opaco totalmente livre de óleo e
    com textura seca. Já Gerson (2011) destaca que esse tipo de pele precisa de
    produtos a base de água, chamados de aquosos.
    Com base em dados bibliográficos este trabalho acadêmico tem como
    objetivo geral destacar os produtos apropriados para maquiar a pele lipídica,
    destacando os tipos de pele, e os cuidados pré e pós maquiagem.
    É importante ressaltar que não é o objetivo desse trabalho a camuflagem
    da pele lipídica acneica.
  2. METODOLOGIA
    Conforme Andrade (2003) metodologia trata-se de uma pesquisa
    descritiva, onde os fatos ou situações são observados, analisados e
    interpretados, sem que o pesquisador interfira neles, ou seja, os fenômenos
    são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador. O presente
    estudo será a princípio realizado através de uma revisão bibliográfica já
    publicada em livros e artigos científicos relacionados ao tema.
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  3. A PELE
    Gerson (2011) descreve a pele como o maior órgão do corpo humano,
    constituída de três camadas, epiderme, derme e hipoderme. (Conforme figura
    01) Atua como uma forte barreira, desenvolvida para nos proteger contra
    elementos externos. É mais grossa nas palmas das mãos e solas dos pés. Sua
    parte mais fina está nas pálpebras.
    Guirro & Guirro (2002) cita as principais funções da pele: proteção,
    sensação, regulação do calor, excreção, secreção e absorção.
    Figura 01. A pele – Fonte: http://www.dermatologia.net/novo/base/pelenormal.shtml
    3.1 TIPOS DE PELE
    Segundo Cezimbra (2005), identificar o tipo de pele a ser tratada é
    importantíssimo na hora da seleção de cosméticos. A classificação da pele a
    seguir foi descrita pelo autor De Maio (2004), como: normal, alípica, lipídica e
    mista, de acordo com o tipo e quantidade das secreções encontradas na
    superfície da pele.
    Para Kede (2009) a pele normal possui uma textura lisa, suave e
    flexível. Os orifícios pilossebáceos são pouco visíveis e as secreções sebáceas
    e sudoríparas estão em equilíbrio. Caracteristicamente, é a pele infantil.
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    Spencer (2009) relata que a pele seca tem poros fechados e nenhum
    comedão, tem tendência a rugas finas, escamação e vermelhidão. São mais
    escuras, podem parecer quebradiças e ou sem vida devido ao acúmulo de
    células mortas e demonstra falta de óleo.
    Conforme Gerson (2011) a pele mista pode ser oleosa e seca, ou oleosa
    e normal, ao mesmo tempo. A região da testa, nariz e queixo são mais oleosas,
    pois possui maior número de glândulas sebáceas e óstios maiores. As áreas
    externas do rosto podem ser normais ou secas e apresentar descamação por
    causa da desidratação ou do acúmulo de células mortas.
    Gerson (2011) cita que a pele mista precisa ser equilibrada e requer
    mais cuidados que a normal. Para cuidar da pele mista, o equilíbrio do óleo/
    água pode ser adquirido tratando as áreas oleosas e secas do rosto. A
    higienização diária e a esfoliação regular ajudam a manter a pele limpa e
    minimizar as discromias. Os produtos à base de água são melhores para a pele
    mista.
    Segundo Molinos (2010) a pele lipídica ou oleosa é brilhante, espessa,
    possui poros dilatados e visíveis. É possível perceber a concentração de brilho
    constante na fronte, no nariz, na região do zigomático e sentir, no decorrer do
    dia, o aumento de produção de gordura. Em média, a pele oleosa possui 1.200
    glândulas sebáceas por cm². Ainda que diferentes tonalidades de pele possam
    ser oleosas, normalmente, seu efeito é amarelado. Pode ter sulcos profundos e
    linhas de expressão.
    Spencer (2009) cita que esse tipo de pele é suscetível a comedões que
    ocasionam discromias. A vantagem desse tipo de pele é que demora mais a
    mostrar sinais de envelhecimento e tem maior elasticidade, portanto não fica
    flácida tão rápido como outros tipos.
    Gerson (2011) relata que é importante equilibrar a produção de óleo por
    meio de tratamentos e produtos. A limpeza excessiva pode piorar a situação,
    porque remove o manto ácido da pele e a irrita. Se a pele ficar sem óleo, ela
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    perde seu equilíbrio. Isso faz que o mecanismo de proteção do corpo produza
    óleo adicional para compensar a superfície seca.
    3.2 TIPOS DE PELE OLEOSA
    Gerson (2011) descreve os tipos de pele oleosa como lipídica
    desidratada que tem a secreção sebácea aumentada e a sudorípara diminuída,
    é espessa, com tendência a descamação e a “rugas” profundas, possuem
    óstios profundos e abertos, brilho levemente opaco com textura levemente
    áspera ao tato.
    A pele lipídica seborreica conforme Gerson (2011) caracteriza-se por
    apresentar secreção sebácea extremamente aumentada, lesões e aspecto
    brilhante. Sua espessura esta aumentada e a textura granulosa. Os orifícios
    pilossebáceos estão aumentados e há tendência ao tamponamento folicular
    (formação comedões). É uma pele facilmente irritável e para fatores climáticos
    ela é pouco resistente.
    Gerson (2011) cita que a pele lipídica acneica, caracteriza-se por
    apresentar manifestações inflamatórias devido à hiperatividade das glândulas
    sebáceas, sendo diferenciada pela predominância de suas lesões cutâneas.
    Apresenta óstios profundos, é espessa e tem textura rugosa em decorrência da
    presença de comedões, pápulas, pústulas e cistos, é facilmente irritável, muito
    sensível para fatores climáticos e pouco resistentes. Tem coloração
    avermelhada com presença de eritema.
  4. A MAQUIAGEM
    Conforme Espelho (2012) a maquiagem é uma ferramenta que realça
    nossa beleza natural. Maquiar-se é a arte de se embelezar e tem como objetivo
    harmonizar o rosto, compondo um visual atraente e agradável. Uma
    maquiagem bem-feita consegue até modificar o estado de espírito da pessoa,
    dando-lhe maior segurança.
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    Segundo Gerson (2011) apresenta o aspecto psicológico, algumas
    mulheres acreditam que precisam da maquiagem para ficarem bonitas o
    suficiente para estar em público, no entanto pode não ser uma atitude saudável
    para a autoestima.
    Molinos (2010) relata que a maquiagem não serve apenas para
    embelezar, é um poderoso acessório que reforça o estilo pessoal, a
    personalidade ou a atitude que queira ter num determinado dia, num certo
    lugar. Não é preciso transformar a aparência por completo ou encaixar uma
    nova máscara. Há infinitas possibilidades, atitudes, alternativas de se maquiar.
    Deve-se dar preferência a aquela que fique melhor no rosto, que amenize o
    que incomoda.
    Para Cezimbra (2005) a maquiagem colore, realça, disfarça e corrige o
    rosto. Ela oferece uma verdadeira arte do detalhe. O maior segredo está na
    harmonia entre cores, formas, estilo e ocasião. A importância de uma boa
    maquiagem é que ela realça os traços naturais do rosto, criando efeitos que o
    iluminam e revelam a beleza, ao mesmo tempo em que podem encobrir
    pequenas imperfeições.
    4.1 PINCÉIS PARA MAQUIAGEM
    Conforme Cezimbra (2005) há vários tipos e modelos de pincéis,
    variando de acordo com o produto a ser aplicado no rosto. Os melhores
    pincéis, apesar de mais caros, são os de cerdas naturais de lontra, marta,
    pônei ou vison. As cerdas naturais possuem cutículas que distribuem melhor o
    pó durante a aplicação. Já os de cerdas artificiais- em geral náilon, ásperas,
    brilhantes e duras- não retêm o pó e o efeito da maquiagem não fica
    homogêneo.
    A mesma autora sugere que um bom pincel deve ter pelos naturais
    arredondados e encaixe de metal anodizado ou de alumínio. Os de cabo
    grosso e um pouco mais compridos facilitam o manuseio e dão mais segurança
    ao maquiador. (CEZIMBRA, 2005).
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    Para a aplicação da base o pincel deve possuir cerdas em forma
    quadrangular, que possibilita ótima retenção da base, sem desperdiçar como
    as esponjas. Desliza facilmente, preenche microfissuras e, consequentemente,
    proporciona cobertura uniforme. (TORQUATTO, 2011)
    Espelho (2012) cita que o maior pincel de maquiagem é o para pó, com
    cerdas longas e volumosas. Spencer (2009) relata que o formato de cúpula
    garante que o pó tenha uma aplicação homogênea no rosto inteiro, ao redor do
    nariz e sob os olhos.
    O pincel para blush deve ter suas cerdas mais curtas, abundantes e ser
    um pouco mais espesso do que o pincel para pó. O formato ideal é o
    chanfrado, mais anatômico. Deve estar sempre bem limpo, para não criar tons
    mutantes com o uso. (CEZIMBRA, 2005).
    Conforme Torquatto (2011) existem vários tipos de pincéis para a
    aplicação de sombra, o de esponja é com espuma sintética na ponta, em vez
    de pelos, para aplicação de sombra em pó, líquida ou creme. Espelho (2012)
    relata que o chanfrado de cerdas firmes e cortado na diagonal serve para
    aplicar sombra e/ou delineador ao longo dos cílios superiores e inferiores e
    também para preencher as sobrancelhas, com sombra marrom-acinzentada
    opaca.
    O pincel de côncavo tem cerdas flexíveis, é chanfrado e levemente
    achatado, usado para aplicar e esfumar a sombra, traços de lápis e delinear a
    base dos cílios. O pincel para delinear é o mais fino de todos, utilizado para
    fazer traços precisos e substitui o delineador quando usado úmido e com uma
    sombra compacta. (ESPELHO, 2012).
    O pincel para lábios deve ser achatado e de cerdas sintéticas, pois
    preenche os lábios de maneira mais homogênea, dando maior durabilidade ao
    batom. (ESPELHO, 2012).
    O pincel fan ou leque deve ser largo para dar uma geral no rosto,
    retirando pelos, poeiras coloridas e grânulos brilhantes no final da maquiagem.
    (CEZIMBRA, 2005).
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    4.2 PRODUTOS PARA MAQUIAR
    Gerson (2011) relata que existem cosméticos de ótima qualidade, é
    importante saber escolher bem o produto apropriado para cada tipo de pele. Os
    produtos apresentam várias formas, sendo em pó, creme ou líquido.
    Conforme o mesmo autor a base uniformiza o tom e a cor da pele,
    esconde imperfeições e a protege contra os elementos do clima, poeira e
    poluição. Os produtos sem óleo são chamados aquosos e geralmente dão um
    acabamento mais opaco, ajudando a esconder pequenas marcas de
    discromias, essas bases são indicadas para pele oleosa. (GERSON, 2011).
    Segundo Spencer (2009) a base em pó é ótima para pele oleosa e é a
    opção de aplicação mais rápida, base líquida é fácil de misturar e obter um
    acabamento uniforme pode ser à base de água ou óleo e proporciona uma
    camada média ou pesada. O hidratante colorido é uma base mais leve, ótima
    em peles claras ou para o verão quando se quer uma base translúcida,
    disponível em fórmula sem óleo para peles oleosas.
    O corretivo é usado para cobrir discromias ou defeitos e podem ser
    aplicados antes ou depois. São comercializados em potes ou bastões em uma
    série de cores para combinar ou coordenar com o tom natural da pele. Os
    corretivos podem conter hidratantes ou controlar a oleosidade, dependendo da
    fórmula. (GERSON, 2011)
    O pó facial segundo Gerson (2011) é usado para acrescentar um
    acabamento opaco ao rosto. Enriquece a cor natural da pele, ajudando a
    disfarçar pequenas discromias e a diminuir o brilho excessivo. Spencer (2009)
    indica o pó translúcido branco ou em tons de pele para fixar a maquiagem e
    controlar o brilho, não é usado para conferir cor.
    Segundo Gerson (2011), o blush esta disponível em creme, líquido, seco
    ou pó solto. Fornece um brilho natural ao rosto e ajuda a criar contornos faciais
    atraentes. Não deve haver traços grosseiros na aplicação desse produto, pois
    tem que apresentar um rubor natural a face. Spencer (2009) explica que o
    blush é ótimo para peles oleosas, pois sua formula é sem óleo.
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    Os lápis de contorno labial são usados para contornar e engrossar,
    retendo a cor e impedindo que ela escorra. (GERSON, 2011). O lápis de
    contorno geralmente é usado na maquiagem corretiva e pode ser fino ou
    grosso. Alguns produtos têm o lápis em uma ponta e o batom na outra.
    Spencer (2009) ressalta que o delineador labial define os lábios e prolonga a
    duração do batom.
    O batom ou gloss dá mais cor ao rosto e serve para harmonizar a
    maquiagem. Quando é usado sozinho, o batom realça o rosto como nenhum
    outro produto. Alguns contêm protetor solar para proteger os lábios de efeitos
    prejudiciais do sol. A maioria contém hidratantes para impedir que os lábios
    fiquem ressecados ou rachados. (GERSON, 2011). Segundo Spencer (2009)
    os batons comercializados em forma líquida, de longa duração e forte
    pigmentação, pode durar até seis horas e o gloss proporciona brilho, alguns
    são elaborados para aumentar o volume labial.
    Os olhos são os pontos focais da maquiagem salienta Gerson
    (2011), e as sombras são usadas, para acentuá-los e contorná-los. São
    comercializadas em todas as cores do arco-íris: tons quentes e frios, neutros e
    brilhantes, claros e escuros. Algumas sombras em pó foram desenvolvidas
    para serem usadas secas ou úmidas. Spencer (2009) cita que a sombra
    compacta é vendida em diversas cores e variedades de finalizações, do fosco
    ao brilhante.
    O delineador é usado para contornar e enfatizar os olhos. Esta
    disponível em lápis e na forma liquida ou compacta. Pode-se criar uma linha na
    pálpebra perto dos cílios para fazer os olhos parecerem maiores e os cílios
    mais cheios. O delineador de lápis é o mais usado. Os delineadores ou
    sombras em pó podem ser aplicados úmidos ou secos. (GERSON, 2011).
    As máscaras de cílios escurecem, definem e engrossam os cílios. Estão
    disponíveis na forma líquida, em pó e cremosa e em vários tons e matrizes. A
    máscara de cílios mais usada é a líquida, em preto ou marrom. Essas cores
    enfatizam os cílios naturais, fazendo-os parecer mais grossos e longos.
    (GERSON, 2011).
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    4.3 CUIDADOS COM A PRÉ-MAQUIAGEM
    Segundo Cezimbra (2005) para receber a maquiagem e fixá-la, o rosto
    precisa estar limpo. Seja qual for o tipo de pele, o ideal é obedecer a uma
    rotina de higienização diária (limpeza + tonificação), seguida por hidratação. O
    ritual evita efeitos negativos como brilho ou a aparência envelhecida na hora da
    maquiagem. A higienização e a hidratação devem ser feitas com produtos
    escolhidos de acordo com o tipo de pele.
    Spencer (2009) indica a aplicação do primer, pois ele suaviza a pele e
    cria uma base protetora para a aplicação e o uso mais duradouro, de aparência
    mais natural. Oferece suporte para que a maquiagem dure mais, pois cria uma
    superfície suave e perfeita. Funciona muito bem, principalmente em peles
    oleosas e mistas, pois controla o excesso de brilho e absorve a oleosidade.
    Bezerra (2001) sugere que para conservar por mais tempo a
    maquiagem, deve-se aplicar gelo no rosto e pescoço ou pulverizar água
    mineral gelada e deixar secar naturalmente. Para que a maquiagem ganhe
    aderência deve-se aplicar um tônico livre de óleo.
    4.4 CUIDADOS PÓS-MAQUIAGEM
    Steiner (2010) recomenda que a maquiagem deve ser cuidadosamente
    retirada, para evitar obstrução dos óstios. Os produtos para higiene facial
    devem ser específicos para cada tipo de pele, para não causar efeito rebote,
    agravando ainda mais o problema. (ESPELHO, 2012).
    Segundo Molinos (2010) pode-se usar cosméticos demaquilantes ou de
    limpeza de pele e orienta que a sequência da higienização deve ser: limpar,
    enxaguar, tonificar e hidratar. Indica a utilização de sabonete que produza
    espuma, em todo o rosto, pescoço e cólo. O leite de limpeza deve ser aplicado
    com algodão, nessas regiões, com a pele seca aplica-se o tônico, cuidando das
    regiões como olhos e boca. Por fim, aplica-se o hidratante com protetor solar
    fazendo movimentos ascendentes, e se for à noite, um creme nutritivo.

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4.5 A MAQUIAGEM PARA PELE LIPIDICA
Segundo Molinos (2010) são adequados a esse tipo de pele os produtos
oil-free, livres de gordura; e livres de barreiras que possam obstruir os poros,
que sejam então não-comedogênicos. Produtos em spray e gel são
formulações ideais.
A pele oleosa e mista precisam de produtos à base de água. Deve-se
evitar produtos cremosos ou oleosos. Normalmente, esse tipo de pele tolera
mais estimulação e produtos mais fortes. O tratamento para a pele oleosa pode
ser semelhante aos tratamentos para acne. (GERSON, 2011)
Já Espelho (2012) relata que os produtos que entrarem em contato com
essa pele devem ter efeito opaco, e ser totalmente livres de óleo, e as bases e
corretivos devem ser com textura mais seca. As bases são aquelas
comercializadas em bastão ou pó mineral, os lápis para sobrancelha ou sombra
opaca na cor marrom, rímel, lápis para contorno dos olhos e delineador todos a
prova d’água ou bem resistentes.
A mesma autora indica que as sombras e blushes devem ser
compactos e opacos; demaquilantes em gel ou fluído. Existem vários produtos
livres de óleo, antibrilho e reguladores da oleosidade, além de lencinhos
absorventes que ajudam a resolver o problema por até oito horas. (ESPELHO,
2012).
Spencer (2009) relata que não é possível evitar que a pele produza óleo,
este é um processo natural. Para minimizar o brilho, sugere usar um produto de
pré-maquiagem opaco que controla a oleosidade por mais tempo, ao invés de
utilizar o pó denso que acaba se acumulando e se tornando pastoso, aplica-se
um pó translúcido ou um pó matificante compacto, ambos controlam o brilho
sem que seja necessário usar muito produto.
Spencer (2009) indica utilizar entre as aplicações de pó lenços de papel
matificantes pressionando contra a pele por alguns segundos. Deve-se usar
bases compostas por água e não óleo, não recomenda-se base em pó, pois
deixa uma aparência irregular.
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  1. DISCUSSÃO
    A importância de uma boa maquiagem é que ela realça os traços
    naturais do rosto, criando efeitos que iluminam e revelam a beleza, ao mesmo
    tempo em que pode disfarçar imperfeições.
    É importante que o Tecnólogo em Estética consiga identificar os tipos de
    peles para utilizar os produtos apropriados na hora de maquiar, como já
    mencionado anteriormente os tipos de pele são: normal, seca, lipídica e mista.
    De acordo com os autores citados nesse artigo, a eficácia de uma
    maquiagem em pele lipídica é grande, desde que controlada as variáveis,
    diferindo os tipos e características dessa pele.
    Inicia-se a maquiagem com o primer, segundo Spencer (2009) o mesmo
    é utilizado como pré- maquiagem controlando o excesso de brilho e criando
    uma base protetora. Suaviza as linhas de expressão, fecha os poros e fixa a
    maquiagem por mais tempo.
    Os autores relatam que a base em bastão ou pó são indicados para pele
    lipídica, porém na prática os profissionais dão preferência a base liquida que
    confere uma cobertura mais natural e suave, camada fina e toque seco. Sua
    aplicação é rápida, ajuda a manter a maquiagem por mais tempo e controla o
    brilho.
    O corretivo deve manter a aparência da pele natural, criando a correção
    gradativa e cobrir imperfeições. Os corretivos podem conter hidratantes ou
    controlar a oleosidade, dependendo da fórmula. (GERSON, 2011). O mais
    indicado para pele oleosa é o corretivo liquido, sua formula é cremosa e fácil de
    aplicar. (SPENCER, 2009).
    O Objetivo do pó é dar um acabamento mais opaco e enriquecer a cor
    natural da pele ajudando a disfarçar pequenas discromias, além de diminuir o
    brilho excessivo. O pó matificante compacto e translúcido são ideais para pele
    lipídica.
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    O Blush ilumina e proporciona um brilho saudável e jovial, Spencer
    (2009) cita que em gel é bastante translúcido e proporciona um brilho natural à
    pele, é ótimo para peles oleosas, pois sua formula é sem óleo. Na prática o
    mais indicado é o em pó de fácil uso e harmonização.
    As sombras e batons que serão aplicados para finalizar a maquiagem
    vão ser escolhidos de acordo com o evento. As cores utilizadas são
    importantes para compor um visual harmônico e agradável.
  2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
    Acredita-se que seguindo as orientações dos autores citados nesse
    artigo, é possível aplicar uma maquiagem correta e duradoura na pele lipídica,
    desde que o profissional habilitado na área de tecnologia em estética e
    cosmética, identifique corretamente o tipo de pele, e saiba quais os produtos
    específicos para esse biótipo. O profissional deve ser curioso, e um
    pesquisador nato do mercado de cosméticos, que a cada dia lança novos
    produtos.
    Sugere-se posteriormente continuar com os estudos sobre os
    cosméticos adequados para maquiar a pele lipídica. Lembrando que são
    escassas as referências comprometidas em relatar os produtos para maquiar
    os diferentes tipos de pele.
  3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  4. ANDRADE, MM. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 6ª ed. São
    Paulo (SP): Atlas; 2003.
  5. BEZERRA, Sandra Vasconcelos. Guia de produtos cosméticos. São Paulo:
    Ed. SENAC, 2001.
  6. CEZIMBRA, Marcia. Maquiagem: técnicas básicas, serviços profissionais e
    mercado de trabalho. Rio de Janeiro: SENAC Nacional; 2005.
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  7. DE MAIO. Tratado de Medicina estética. 1ª ed. São Paulo: Roca, 2004.
  8. ESPELHO, Paula. Pequeno livro de maquiagem: guia para toda hora/ Paula
    Espelho – 4°Ed. – Campinas, SP: Verus; 2011.
  9. GERSON, Joel – Fundamentos de Estética 4Milady`sStandart – São Paulo:
    Cengagelearninig; 2011.
  10. GUIRRO, E. GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional. Barueri-SP:
    Manole, 2004.
  11. KEDE, M.P.V. Sabatovich. A Dermatologia Estética. São Paulo. Atheneu
    2004.
  12. MOLINOS, Duda. Maquiagem. 11ª ed. São Paulo: Editora SENAC SP; 2010.
  13. SPENCER, Kit. Maquiagem / O segredo dos profissionais. 1° ed. São
    Paulo: Editora Marco Zero; 2011.
  14. STEINER, Denise Beleza levada a sério. 3 ed. São Pulo: Rideel; 2010.
  15. TORQUATTO, Fernando. O Boticário, Maquiagem/ Fernando Torquatto.
    Paraná, Curitiba: Posigraf; 2011.

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